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Em Requerimento, Vereadora aborda critérios para presença de pais em reuniões pedagógicas e avaliação de estudantes com dificuldades de aprendizagem

  • Foto do escritor: Alexandre Ribeiro Carioca
    Alexandre Ribeiro Carioca
  • 12 de ago.
  • 3 min de leitura

Propositura de Andrea Moreto foi aprovada por unanimidade nesta segunda, dia 11, na 1830ª Sessão Ordinária da Câmara

 

Os critérios atualmente adotados pelas escolas da rede municipal de ensino para cobrarem a presença dos pais ou responsáveis nas reuniões pedagógicas e a avaliação de estudantes com dificuldades de aprendizagem foram o tema do Requerimento nº 145/2025, da Vereadora Andrea Cristina Moreto Gonçalves (PODE), aprovado por unanimidade nesta segunda-feira, dia 11 de agosto, na 1830ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Jales.

 

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“Em visita às escolas, eu me deparei com um absurdo: tem escolas cujos diretores pensam em dar prêmios, fazer café da manhã, para que os pais vão até lá saber da vida do filho. É impossível, e a família tem que acompanhar o filho desde a EMEI para saber do desenvolvimento e até mesmo da dificuldade do acompanhamento, para procurar um profissional para acolhimento. Como um pai não vai até a escola, em uma reunião de filho? Ou não procura atendimento médico para ele quando a escola dá um parecer de que a criança tem alguma dificuldade, e a desculpa é porque não pode faltar do trabalho? Como uma escola oferece um brinde para que o pai participe da vida do filho? Isso é um absurdo”, desabafou Moreto na Sessão Ordinária.

 

A parlamentar colocou que, “de alguma forma, a Secretaria de Educação tem que fazer uma cobrança mais rígida dessa presença dos pais na vida dos filhos”. “A minha indignação é essa falta de apoio e de atenção com as crianças”, completou.

 

No Requerimento, a Edil salientou a importância da participação das famílias no processo de aprendizagem dos estudantes, especialmente por meio das reuniões pedagógicas promovidas pelas unidades escolares da rede municipal de ensino, e lembrou que a frequência dos pais ou responsáveis nas reuniões escolares tem sido objeto de avaliação por parte das unidades, muitas vezes sendo cobrada com base em critérios próprios, o que demanda maior clareza e padronização por parte da Secretaria Municipal de Educação.

 

Também mencionou que alunos com dificuldades de aprendizagem ou com diagnósticos específicos como Deficiência Intelectual - DI, Transtorno do Espectro Autista - TEA e Dislexia exigem acompanhamento mais próximo e multidisciplinar, “que deve ser devidamente registrado, avaliado e comunicado às famílias”, e argumentou que é fundamental que a Secretaria de Educação tenha ciência e acompanhe os casos de crianças com necessidades educacionais especiais, atuando de forma integrada com as escolas, os professores e as famílias, no sentido de garantir um processo de ensino inclusivo e de qualidade.

 

Assim, no Requerimento, Moreto questionou quais são os critérios atualmente adotados pelas escolas da rede municipal de ensino para cobrar a presença dos pais ou responsáveis nas reuniões pedagógicas e se existe alguma orientação normativa da Secretaria nesse sentido.

 

Outras dúvidas foram se é realizada alguma avaliação técnica específica em casos de estudantes que apresentam dificuldades de aprendizagem ou comportamento escolar atípico, e se essa avaliação é formalmente repassada aos pais ou responsáveis. Em caso afirmativo, quis saber por quais meios isso ocorre.

 

Por fim, a Vereadora indagou se a Pasta recebe, registra e acompanha as informações relativas ao desenvolvimento dos alunos diagnosticados com DI, TEA e Dislexia, e qual é o protocolo adotado para garantir esse acompanhamento e a articulação com os profissionais de apoio e com as famílias.

 

Outros detalhes sobre o Requerimento estão disponíveis no link https://jales.siscam.com.br/Documentos/Documento/52535.

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