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Famerp lidera primeira etapa de pesquisa sobre chikungunya na região

  • Foto do escritor: Alexandre Ribeiro Carioca
    Alexandre Ribeiro Carioca
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

Teve início nesta segunda-feira (6 de outubro), a primeira etapa de uma série de estudos para mapear a circulação do vírus chikungunya no município de Mirassol. A ação integra uma pesquisa nacional coordenada pelo Instituto Butantan, com participação da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), do Centro Integrado de Pesquisa (CIP) do Hospital de Base, da farmacêutica Valneva, além do apoio do Ministério da Saúde e das secretarias de saúde estadual e municipal.


Mirassol é o único município do estado de São Paulo entre os nove selecionados no Brasil para participar da pesquisa, que servirá como piloto para estratégias de combate e controle da doença. A primeira fase do trabalho, que vai até novembro, consiste em um inquérito sorológico, que será realizado por meio de visitas domiciliares. Moradores serão sorteados e convidados a participar de entrevistas e exames que ajudarão a identificar se já tiveram contato com o vírus, mesmo que de forma assintomática.

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De acordo com o Prof. Dr. Maurício Lacerda Nogueira, virologista, diretor da Famerp e coordenador do estudo em Mirassol, a etapa inicial busca mapear o impacto da doença na população local. “Estamos iniciando em Mirassol a primeira etapa de uma série de estudos sobre a importância da chikungunya. Começamos um inquérito sorológico para identificar e entender quão importante é a presença do vírus. Nossas equipes já estão nas ruas”, explica o pesquisador.


A análise dos dados obtidos ao longo da pesquisa permitirá compreender melhor a dinâmica de transmissão do chikungunya na cidade, e assim, definir estratégias mais eficazes de prevenção. “Esse levantamento vai nos ajudar a entender como o chikungunya circula em diferentes regiões. Com dados locais confiáveis, será possível fortalecer a vigilância epidemiológica e direcionar futuras estratégias de intervenção para o controle da doença”, destaca Nogueira.


A pesquisa terá duração de dois a três anos e está inserida em um amplo esforço nacional para conter o avanço da chikungunya, uma arbovirose que pode causar sintomas debilitantes e, em alguns casos, consequências prolongadas à saúde. A Secretaria Municipal da Saúde informa que todas as equipes envolvidas estarão uniformizadas e identificadas com crachá. Apenas moradores que residem em Mirassol (dormem ao menos três noites por semana no domicílio) poderão participar do estudo.


A iniciativa reforça o compromisso das instituições envolvidas com a produção de conhecimento científico e com a saúde pública. Os dados levantados serão essenciais para orientar políticas públicas mais eficientes no enfrentamento da chikungunya no Brasil.

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