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Especialista do Sebrae-SP dá dicas de como usar 'febre' do morango do amor para aumentar faturamento

  • Foto do escritor: Alexandre Ribeiro Carioca
    Alexandre Ribeiro Carioca
  • 28 de jul.
  • 2 min de leitura



A recente popularização do chamado “morango do amor”, morango fresco coberto com brigadeiro branco e um caramelo vermelho, despertou o interesse não só de quem irá provar o doce, mas dos pequenos empreendedores que o vendem ou produzem a fruta. O produto, que alia apelo estético a uma experiência afetiva, tornou-se febre nas redes sociais e em pontos de venda de rua, e tem impulsionado uma onda de negócios e microempreendimentos focados na produção e comercialização do doce.

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Para a analista de negócios do Sebrae-SP Leliane Petrocelli, a tendência pode ser mais do que um modismo passageiro, mas uma oportunidade concreta de geração de renda para quem atua no setor de alimentação, em todos os setores da cadeia, desde o produtor do morango até o comerciante do doce.

“É um produto com forte apelo visual, de baixo custo e consumo rápido, o que favorece a escalabilidade. Isso sem falar nos demais membros da cadeia que é movimentada, como o pequeno produtor rural, que cultiva a fruta; os profissionais que produzem e vendem os doces em seus pontos físicos; os comércios que os revendem; e até mesmo quem os vende, pontualmente, pelas mídias sociais”, afirmou ela.

O morango coberto tem se popularizado, principalmente, na internet, mas também em cafeterias e docerias, que apostam no doce como alternativa para aumentar o ticket médio diário. O doce tem sido vendido na média de R$ 15, contudo, seu alcance e compartilhamento nas redes sociais, pode dobrar o faturamento do mês de um negócio em poucos dias.

“A chave está na padronização do produto, controle de custos e criatividade para se diferenciar da concorrência”, pontua Leliane.

A orientação para quem deseja atuar no segmento inclui diversificar o cardápio, com variações que utilizam uvas, marshmallows ou outras frutas, criar combos promocionais e usar as redes sociais como principal canal de divulgação. “É um produto altamente compartilhável e que todos estão querendo, ao menos, experimentar. Uma boa foto ou vídeo curto pode viralizar e atrair novos clientes com custo quase zero em mídia”, afirma a analista.

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Por outro lado, o Sebrae-SP alerta para a importância da formalização e da capacitação dos empreendedores. O uso de produtos perecíveis exige cuidados sanitários, controle de estoque e planejamento. “A sazonalidade do morango e do chocolate deve ser considerada, assim como a necessidade de oferecer um produto seguro, com boas práticas de manipulação”, completa Leliane.

Para apoiar quem deseja iniciar nesse tipo de negócio, o Sebrae-SP oferece cursos e consultorias em áreas como finanças, marketing digital, legislação e estruturação de modelos de negócio. Basta entrar em contato com o telefone (17) 3405-9460.

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