Eleições 2026: voto eletrônico é auditável; conheça recursos de segurança da urna
- Alexandre Ribeiro Carioca 
- 21 de out.
- 2 min de leitura
O sistema eletrônico de votação completa 30 anos nas eleições 2026 reconhecido por garantir a transparência do processo eleitoral. Desde a chegada da urna eletrônica, em 1996, não houve nenhuma fraude comprovada que pudesse alterar o resultado das eleições ou quebrar o sigilo do voto. Essa conquista deve-se também ao fato de o voto eletrônico ser auditável — os mecanismos que fazem as urnas funcionarem podem ser fiscalizados antes, durante e depois do pleito. O Registro Digital do Voto (RDV), espécie de tabela digital que armazena os votos digitados na urna de forma aleatória, é uma das ferramentas que reforçam a segurança do sistema.
Os dados do RDV podem ser auditados e comparados aos dos boletins de urna (BUs), divulgados nos locais de votação e na internet, para comprovar a apuração oficial. Os partidos políticos e coligações podem solicitar os RDVs de todas as urnas que quiserem após a conclusão dos trabalhos de totalização. Pouco tempo depois, eles também são publicados na internet, na página de Resultados da Justiça Eleitoral (clicar em “Dados de Urna”, no canto direito superior, em seguida selecionar o estado, a cidade, a zona eleitoral, a seção e depois “RDV”).

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Ao contrário de uma cédula de papel com a marcação dos votos, que pode ser riscada, rasgada ou desviada, o RDV é seguro porque não permite que os dados guardados na urna sejam modificados. Os RDVs são como o voto impresso, mas “impresso digitalmente”. Além disso, os votos são salvos de maneira embaralhada para não comprometer o sigilo do voto, sem a identificação do eleitor ou da eleitora nem do horário em que o voto foi registrado. Procedimentos de segurança da informação, como criptografia, assinatura digital e hashes (resumos digitais), são usados para proteger essa tabela digital de votos e todo o sistema. Com isso, é possível checar os votos depositados em cada urna ou mesmo conferi-los com os totais impressos nos BUs sem a necessidade de intervenção humana. Dessa forma, além de gerar transparência, o RDV substitui o voto impresso por preservar a integridade das informações.











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