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“Em time que está ganhando não se mexe!”


O mundo dos esportes tem oferecido inúmeros exemplos positivos e, por consequência, oportunidades dereflexão. Quem nunca se emocionou ao ver um competidor vencendo suas próprias dificuldades no limite de suas forças? Ao conhecer a história daquela atleta, até então desconhecida, que venceu inúmeros obstáculos, muitas vezes maiores até que aqueles oriundos dos jogos? A superação, sem dúvida, faz parte do universo esportivo que tem como essência a competição saudável, respeitosa e honesta - o verdadeiro fair play.

Edilson Borghi Professor de Língua Inglesa em Jales e Palmeira d’Oeste

Não bastassem tantos momentos épicos para nos motivar, os esportes ainda nos oferecem muitas pérolas linguísticas que, inadvertidamente, usamos em nossa vida cotidiana: as expressões idiomáticas que muito têm a nos ensinar.

Todos já ouvimos, “Em time que está ganhando não se mexe!” e, certamente, concordamos com essa máxima esportiva que pode ser empregada em diversos contextos. E que tal este que estamos experimentando agora? Refiro-me à infecção pelo coronavírus que, como sabemos, é a causa da COVID-19. É fácil perceber que a imensa maioria de nós, a despeito de todas as perdas, de todos os corações que partiram devido à doença, já não se sente mais nas cordas.

Na competição pela vida, há pouquíssimo tempo, o jogo parecia muito injusto porque a cada novo movimento do vírus avassalador, a doença marcava mais um ponto e, o que é pior, na forma de ace, sem que pudéssemos ter qualquer reação de defesa, desprovidos de vacinas e de mais informações sobre como o adversário preparava – e prepara – suas estratégias de ataque. Porém, com um jogo de corpo científico jamais visto, os pesquisadores conseguiram driblar o tempo – ou a falta dele – analisando o comportamento do adversário para nos informar sobre como proceder e, principalmente, para produzir a vacina tão desejada.

Porém, o jogo só acaba quando termina, e se hoje temos muito a comemorar, ainda não é hora de baixarmos a guarda, pois como sabemos, o coronavírus não demonstra ter características de quem joga a toalha facilmente. Ao contrário disso, já provou que treina de portas fechadas e que tem muito potencial para jogadas ensaiadas, considerando como principal arma, o contra-ataque. Justamente devido a isso, devemos continuar com as mesmas medidas de segurança que têm garantido a nós o menor risco de contágio, como o distanciamento mínimo e o uso de máscaras faciais de qualidade, como as PFF2 que, diga-se de passagem, hoje podem ser encontradas por preços muito mais acessíveis, além de ser usadas repetidas vezes desde que certas orientações sejam seguidas. Sem mencionar a necessidade de vacinação que, a meu ver, é imprescindível.

Todos queremos ver o comércio de portas sempre abertas e aquecido, as pessoas tendo a possibilidade de ir e vir do trabalho com segurança, os hospitais com números de internações reduzidos e com a tendência cada vez maior de redução, facultando aos profissionais da saúde a oportunidade de trabalhar com tranquilidade e de seguir salvando vidas. Queremos que continue sendo viável aos professores, à toda equipe escolar e aos alunos, das mais variadas faixas etárias, o melhor ambiente para que o processo ensino-aprendizagem ocorra da maneira mais eficiente possível. Todavia, tudo isso continua dependendo de nós, de nossas escolhas!

Já demos o ponta pé inicial para vencermos a COVID-19, mitigando seus efeitos em nossa sociedade, em nossas famílias, em nossas vidas. Estamos com o match point. Basta-nos continuar firmes para não entregarmos o jogo já que, pouquíssimo tempo atrás, o placar era arrebatador. E para não vivenciarmos mais um 7x1 na disputa pela vida, lembremo-nos de que a melhor defesa é o ataque, nesse caso, as medidas preventivas. Cuidemo-nos! Sigamos atentos combatendo o contágio, respeitando a vida e o próximo.


Edilson Borghi

Professor de Língua Inglesa

em Jales e Palmeira d’Oeste


edilsonborghi@hotmail.com

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