Vereadores pedem campanhas de preservação de áreas verdes
Ricardo Gouveia quer campanha para plantio de árvores e Carol Amador
contra queimadas. Abordagem faz o caminho inverso à derrubada de
arvores promovida na praça Dr.Euphly Jalles
Dois requerimentos em tramitação quase simultânea na Câmara Municipal
de Jales questionam o Poder Executivo sobre medidas que podem ser
tomadas para preservação e aumento das áreas verdes no município.
Ambos seguem caminho inverso à derrubada maciça de árvores promovida
na praça Dr. Euphly Jalles conforme matéria de capa da edição passada do
jornal A Tribuna.
Ricardo Gouveia questiona se a Prefeitura de Jales tem elaborado ou tem em vista a realização de uma campanha para o plantio de árvores no perímetro urbano de Jales; se há algum plano para estimular os proprietários de imóveis residenciais, comerciais ou empresarias a plantarem árvores defronte às suas casas ou empresas e se a prefeitura tem
um plano de fornecimento de mudas de árvores para quem deseja plantá-las.
Em caso positivo, o vereador quer saber em que termos as mudas são
fornecidas e se há projeto em execução no viveiro municipal para aumentar
a produção de mudas voltadas para o aumento da arborização da cidade.
Médico, o vereador lembra que o calor intenso que faz na nossa região só
aumenta e acrescenta que a arborização da cidade é uma forma eficaz de
combater o calor intenso que, além de provocar mal estar em todos, afeta
bastante a saúde dos mais idosos. Enquanto não temos conhecimento
quanto à realização de uma campanha de plantio de árvores proposta pelo
Poder Executivo.
Com abordagem semelhante, Carol Amador quer saber se existem estudos
para a realização de uma campanha institucional para conscientizar os
munícipes a não promoverem queimadas na área urbana e se o município
tem fiscais e estrutura suficientes para a fiscalização.
Enfermeira, a vereadora considera a existência da Lei Municipal nº 3.779,
de 11 de agosto de 2010, que proíbe a queimada na área urbana do
Município de Jales; que existem meios para impedir as queimadas na área
urbana do Município de Jales; que algumas pessoas ainda insistem em
realizar a queima de lixo; que as queimadas acarretam problemas
respiratórios, tornando-se problema de saúde pública; que poderia ser feita
campanha institucional para conscientização da população para evitar que
promovam queimadas”.
Com base nessas considerações, pergunta ao chefe do Executivo, se
existem estudos para a realização de campanha institucional para conscientizar os munícipes a não promoverem queimadas na área urbana; se o município tem fiscais e estrutura adequada para fiscalizar, e, se necessário, notificar e autuar quem não respeita os demais munícipes realizando queimadas. Ela pergunta qual a composição e estrutura de fiscalização, caso ela exista, e como se dará a sua divulgação de uma
possível campanha?
Além disso, Carol quer saber se houve alguma autuação de munícipe
sustentada na lei citada e se há um plano de contingência para enfrentar
queimadas de maior proporção no perímetro urbano de Jales, como os que
já ocorreram no Bosque Municipal “Aristóphano Brasileiro de Souza” e no
Sistema de Lazer “Lídia Martins Barbosa”, do Conjunto Habitacional
JACB.
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