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Vereadores dizem que 59 casas do "Honório Amadeu" estão praticamente condenadas

Parlamentares pedem congelamento das parcelas


Os vereadores Andrea Moreto (Pode), Bruno de Paula (PSDB) e Ricardo Gouveia (PP), em Sessão Ordinária (28), apresentaram um requerimento questionando a Prefeitura como está o processo que visa reformar as casas do Conjunto Habitacional “Honório Amadeu”, danificadas por problemas na construção.

Os vereadores justificaram que os moradores do bairro reclamam que as suas casas apresentam problemas como infiltrações nas paredes, goteiras nos telhados, água que escorre por tubos da fiação elétrica, entre outros. Há mais de um ano os moradores esperam por solução e continuam pagando as parcelas do financiamento dos imóveis.

Moreto comentou o requerimento: “Vários moradores pediram visitas ao bairro e vimos a situação em que muitos deles, 59 das 99 casas estão praticamente condenadas. Já virou um caso de saúde, há moradores com depressão, que investiram seus salários na moradia. A gente sente que os moradores estão sem respaldo. Moradores pagam parcelas de R$ 1 mil, R$ 600 e eles não conseguem devolver os imóveis. A gente fez esse requerimento pedindo para que as parcelas fossem congeladas, porque tem moradores pagando as parcelas e morando em outras residências com medo de as casas desabarem”.

Rua do Conjunto Habitacional Honório Amadeu em Jales

Bruno de Paula falou sobre a propositura: “Em 2010 teve uma lei que proibia a construção de qualquer residência em cima de locais que fossem depósitos de resíduos, um lixão. Em 2012, essa Casa de Leis aprovou que passassem esse terreno ao CDHU. Ali era um lixão, hoje, eles estão pagando por um erro que cometeram lá atrás. Os moradores estão sofrendo com essas casas, eles tinham um sonho que se tornou um pesadelo”.

Ricardo Gouveia ressaltou a necessidade da construção de um ponto de embarque de ônibus: “É lamentável, é muito triste. Visitei algumas casas, as pessoas chorando, tem até risco de algumas casas desabarem. Queria fazer um pedido à Secretaria de Obras, na entrada do Conjunto Habitacional não tem ponto de ônibus, as crianças ficam no mato, embaixo de uma árvore, elas correm o risco de serem picadas por cobras ou escorpiões. Se possível, a Prefeitura poderia fazer um ponto de ônibus cimentado, com cobertura”.

Os parlamentares indagaram a Prefeitura se é possível suspender o pagamento das parcelas do financiamento habitacional até que todos os problemas sejam resolvidos.

O requerimento foi aprovado por unanimidade e encaminhado à Prefeitura que tem até 15 dias úteis para encaminhar a resposta. Todos os requerimentos e respostas ficam disponíveis ao público no site da Câmara Municipal (www.jales.sp.leg.br).

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