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Vereadora pede informações à Prefeitura sobre quantidade de crianças com TEA atendidas no CIACA

Secom Câmara

Aprovado unanimemente na 1812ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Jales, no Requerimento nº 14/2025, da Vereadora Franciele Cristina Villa Matos, são solicitadas, entre outras, informações sobre a quantidade de crianças e adolescentes assistidos pelas terapias de Transtorno do Espectro Autista - TEA e demais transtornos, além de fila de espera, no Centro Integrado de Atendimento em Saúde Mental à Criança e ao Adolescente – CIACA.

 

“Sabemos como uma terapia ajuda a criança, e a demora pode fazê-la regredir. Então venho pedir aos nobres Vereadores que aprovem o meu Requerimento. Vamos ajudar as mães de autistas”, pediu Matos na Sessão.

 



A Vereadora Andrea Cristina Moreto Gonçalves contou que está em tratativas com o CIACA e com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE. “No CIACA, o grau 3 com deficiência intelectual – DI tem que ser referenciado para a APAE. Jales repassa um recurso à APAE para tratamento, e também está com uma superlotação das crianças. Já tem o espaço e os profissionais. O que precisa agora é o Vereador buscar o recurso para apoiá-la. O CIACA atende por três anos, e já temos cinco crianças com DI grau 3 que o CIACA não atende mais. Isso já foi referenciado para a APAE, e estão na fila de espera sem tratamento nenhum”, alertou.

 

Nesta semana, Moreto se reunirá com a diretoria da APAE e do CIACA. “O Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA faz um repasse para a APAE. Mas agora eles têm que mudar o plano de trabalho no pedido do repasse do recurso porque aumentou muito a demanda. Precisamos, com [emendas] impositivas, com busca por Deputados, com o CMDCA junto ao CIACA, levar essa proposta de trabalho à APAE, visto que é só fazer um novo planejamento para 2025 e contratar mais profissionais”, salientou Moreto.

 

O Vereador Luís Especiato mencionou a situação de identificação de crianças com transtornos no ambiente escolar. “Sabemos que isso influencia a aprendizagem. Se não tivermos um laudo que identifique exatamente [o transtorno], a nossa dificuldade também é muito grande. Acho que o Poder Público precisa produzir políticas públicas para atenderem todas essas pessoas, principalmente porque é um sofrimento das famílias na busca de atendimento para um filho, além de uma série de preconceitos que existem. Então é necessário que tenhamos diagnóstico rápido para que a sequência da cadeia de atendimento possa ser adequada”, finalizou.

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