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Secretaria de Saúde alerta para o aumento dos casos de dengue em Jales


A Secretaria da Saúde de Jales, por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou o novo boletim que mostra a atual situação epidemiológica da dengue no município. Além dos números de casos registrados, a V.E. alertou para os bairros em que a incidência de dengue é ainda maior. É importante ressaltar que a conscientização e sensibilização da população sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor de doenças como Dengue, Chikungunya, Febre Amarela e Zika, continua sendo o foco da Prefeitura de Jales.


De acordo com a coordenadora da equipe municipal de Combate às Endemias, Vanessa Luzia da Silva, de 01 de janeiro ao dia 21 de fevereiro, foram 642 notificações e 252 positivos autóctones e 3 positivos importados. A maior incidência de casos está registrada nos bairros Jacb, Nova Jales, Pedro Nogueira, Santo Expedito e Estados Unidos.

Em função do período propício ao desenvolvimento do mosquito transmissor de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya, por conta das chuvas e calor típicos dessa época do ano, o setor de Combate às Endemias está alertando a população para que não haja o aumento de criadouros do Aedes aegypti, e continua realizando visitas aos domicílios procurando possíveis criadouros.

Vanessa salienta que o trabalho de combate à dengue não para. “Além do trabalho de prevenção constante, os agentes comunitários de saúde e de endemias continuam visitando e vistoriando as residências e aplicando inseticida quando necessário. Em parceria com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, a Saúde tem feito inúmeras campanhas de conscientização da população. A participação da população é considerada fundamental para a vigilância da doença, já que muitas das ações efetivas dependem da participação de cada um, e o controle e prevenção só poderão ser alcançados com o apoio de todos”.


A coordenadora da equipe municipal de Combate às Endemias frisou ainda que durante as visitas aos imóveis da cidade, os agentes têm encontrado com frequência objetos como bebedouros de animais, vasos e pratos de plantas, reservatórios de água de chuva, pneus e materiais recicláveis. “É muito importante que a população contribua para eliminar esses recipientes e objetos que servem de criadouro para o mosquito que transmite a dengue e outras doenças”, finalizou Vanessa.

Vanessa ressaltou ainda que em função de o município estar vivendo uma epidemia, a equipe da Vigilância Epidemiológica Estadual informou que vai interromper a coleta de exames de sorologia.

“Nosso trabalho de conscientização é ininterrupto e é um trabalho de formiguinha. Precisamos da ajuda de todos. Sei que isso pode parecer repetitivo, mas é preciso, pois não adianta o poder público fazer sozinho o trabalho se a população não colaborar. Peço para que cada jalesense tire cinco minutinhos do seu dia, não precisa mais que isso, para vistoriar suas casas, identificar pontos que podem servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti. As vezes a gente está acostumado a procurar em objetos visíveis, como baldes, brinquedos, vasilhas de animais, que a gente bate olhos e vê que estão com água, mas em período de chuva e de calor é preciso ficar atento às lajes, calhas, aos ralos, porque a gente não repara que existem criadouros em nosso próprio quintal. É momento de união para conseguirmos reduzir drasticamente os casos de dengue em nosso município”.


A coordenadora ainda fez uma recomendação: “O uso de repelente é uma arma importante nesse período. Usar, quando possível, principalmente no trabalho, roupas e calçados mais fechados. Existem pesquisas que mostram que até cores escuras nas roupas podem atrair com mais facilidade o mosquito. Tudo isso ajuda, mas o que realmente é eficaz é eliminar o inseto”.

O projeto Jales + Limpa, que está sendo realizado pela Prefeitura e vai passar em todos os bairros da cidade também foi lembrado por Vanessa Tonholi. “É um mutirão de limpeza que chega em um momento muito oportuno para somar às ações que já estamos realizando. É muito importante na prevenção da dengue, da leishmaniose, e para eliminar possíveis criadouros de escorpiões. Mas como eu disse, o poder público está fazendo sua parte, mas sozinho ninguém chega a lugar algum, precisamos que a população limpe seus quintais e coloque restos de madeira e móveis velhos na rua. Agora as pessoas também tem a opção de descartar materiais volumosos gratuitamente no Aterro Sanitário”, lembrou.


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