Polícia suspeita que pescador jalesense tenha sofrido mal súbito
O Boletim de Ocorrência elaborado na Delegacia de Polícia de Santa Clara d’Oeste para registrar a morte do jalesense João Donini, de 73 anos, no começo da tarde desta quarta-feira, 27 de janeiro, indica que ele pode não ter morrido por afogamento. Somente os exames requisitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico legal (IML) pela delegada Mariana Machado Nascimento, que atendeu a comunicação de óbito, poderão dar mais indicações sobre as causas da morte.
A princípio, suspeitou-se de afogamento, mas o B.O. e os dois amigos que pescavam com ele na hora da morte afirmam que o local era raso e ele caiu repentinamente.
Segundo o depoimento das duas testemunhas, os três amigos estavam pescando desembarcados, nas margens da represa Ilha Solteira, Rio Paraná, em Santa Clara, quando João Doni foi pegar a sua vara de pesca que havia sido arrastada por um peixe para dentro do rio.
“Ao tentar pegá-la, não se sabendo o por quê, se mal súbito, teria caído na água, ainda no raso, ficado imóvel e sendo socorrido na sequencia pelos amigos, que acionaram o SAMU. Não se sabe, ao certo, se ocorreu afogamento”, relata o Boletim de Ocorrência.
O jalesense chegou a ser conduzido até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), já em óbito. A policia também registrou que não foi possível examinar o local exato da morte, tendo em vista que a vítima foi retirada para socorro.
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