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Jales ultrapassa 800 casos de dengue, mas ocorrências estão em queda



Notificações caíram de 39 na segunda semana de abril para apenas cinco na segunda semana de junho



Do Jornal A Tribuna

Não é apenas a epidemia de Covid-19 que preocupa a população de Jales. O expressivo número de casos de dengue em pleno período de seca também tem assustado os jalesenses. Muitos reclamam da grande quantidade de mosquitos em todas as regiões da cidade. Os últimos números da Vigilância Epidemiológica mostram que a cidade ultrapassou os 800 casos. Até a última quarta-feira, 17 de junho, tinham sido registrados 916 notificações, 801 casos positivo. São 735 positivos autóctones e 66 positivos importados. O restante tiveram resultado negativo. No fim de abril, eram 627 casos.

Segundo Vanessa Luzia da Silva Tonholi, coordenadora da equipe de controle de endemias do município, apesar de altos, os números estão em franca queda. Gráfico fornecido por ela mostra que na semana entre 12 e 18 de abril, foram registrados 39 casos, mas desde então, as notificações vem caindo e chegaram a apenas cinco entre 24 e 30 de maio. Voltando a subir para 15 entre 31 de maio e 6 de junho e caindo novamente para 10, entre 7 e 13 de junho.

“A queda nesta época do ano já era esperada, mas não podemos nos descuidar porque o trabalho que fizermos agora vai refletir no próximo verão”.

Recipiente com água acumulada que pode se tornar criadouro de dengue

INFESTAÇÃO DE MOSQUITOS

Sobre as reclamações relativas ao número de mosquitos, a profissão explicou que não se tratam de Aedes Aegypti, mas do Culex, o pernilongo comum, que se prolifera, segundo ela, no começo da estiagem, período que equivale também à chegada do inverno. “No período que as chuvas param, os nossos bueiros proliferam o mosquito culex. As águas das casas na são suficientes para lavar os bueiros e acaba restando alguma água empoçada”.


Vanessa Luzia da Silva


Ela reconhece que a situação não é fácil. As reclamações aumentam muito nesta época porque as pessoas não podem distinguir a espécie do inseto. “A pessoa sente a picada e não vai ter tempo de ficar olhando pra saber que mosquito é, mas é esse mosquito culex que aumenta muito nesta época”.

Para reduzir a infestação do mosquito, o controle de endemias já tem aplicado larvicidas que eliminam as larvas. O problema é que o produto tem eficiência limitada, já que precisa ser aplicado na água e não no seco.

“Já aplicamos na avenida Maria Jalles e naquele buracão no Jardim América, perto da Vila União, mas temos que jogar na água porque se jogarmos num ponto seco, ele não vai correr”, disse.

Outros lugares, de difícil alcance, aparentam estar secos, mas mantém água empoçada nos pontos fora do alcance da vista humana.



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