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Jales registra média de 7,4 casos de dengue por dia no primeiro trimestre


Em situação epidêmica desde 18 de fevereiro, Jales registrou até o fim do mês de março, 1.864 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais 668 foram comprovados como casos positivos autóctones e 4 positivos importados. A média é de 7,4 casos confirmados por dia.

Segundo Vanessa Luzia da Silva, coordenadora do combate a endemias no município, ainda há muitos casos esperando resultados da avaliação, tendo em vista que os sintomas da dengue são muito parecidos com outras doenças e o fechamento dos diagnósticos precisa ser feito com muito critério. “Quando chegamos a um determinado número de casos, a Vigilância Epidemiológica Estadual passa a considerar que estamos em epidemia e os diagnósticos começam a ser feitos por critérios clínicos e não mais laboratoriais. Por isso ainda á muitos casos a serem conferidos”, disse em entrevista ao repórter Vitor Inácio.

Técnicos aplicando inseticida em imóvel de Jales

Vanessa voltou a repetir o que tem dito em reiteradas entrevistas: a aplicação de inseticida indiscriminadamente ao ar livre não é eficiente e pode casar danos ao meio-ambiente, afetando outras espécies e não apenas o mosquito aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e outras doenças.

“Estamos fazendo o bloqueio de eliminação de criadouro nas visitas ás residências e o bloqueio com nebulização, que é feito num raio de 200 metros ou nove quarteirões em torno dos casos. Em alguns lugares, porem, são muitos casos e aplicamos no bairro inteiro. Se a gente só aplicar o inseticida, a gente mata o mosquito que estiver voando naquele momento e depois vai continuar nascendo mosquito e no dia seguinte as casas vão estar infestadas de mosquito novamente”.

A enfermeira lembrou que os moradores precisam abrir as casas para que o inseticida entre nos imóveis e ataque os mosquitos nos lugares mais escondidos.

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