Deley quer cadastro de vendedores de metais para coibir furtos
O vereador Vanderley Vieira dos Santos, o Deley, apresentou um projoeto
de lei que obriga os estabelecimentos que comercializam materiais usados a manterem um
cadastro de vendedores com identificação da origem da mercadoria e do
próprio vendedor.
Estão incluídos materiais usados como fios, arames, peças, tubos, tampos e
outros do gênero, em aço, cobre, alumínio, zinco, ferro ou outro tipo de
metal,. Os revendedores e ferros-velhos ficam obrigados a manter em seu
poder, devidamente atualizado, um cadastro com os dados pessoais e
endereço completo das pessoas físicas ou jurídicas das quais foram
efetuadas compras ou vendas dos materiais.
Todas as aquisições e todos os vendedores deverão ser registradas no
respectivo cadastro e a mercadoria adquirida deverá ter sua origem
identificada.
O descumprimento do disposto no art. 1º sujeitará o infrator ao pagamento
de multa no valor de cinco UFMs, que terá valor dobrado em caso de
reincidência.
Os estabelecimentos terão prazo de 90 dias, a partir da publicação da Lei,
para se adaptem.
JUSTIFICATIVA:
Deley justifica que a obrigatoriedade de identificação de pessoas que
vendem material de metal usado, pode ser justificada por várias razões,
principalmente para combater atividades ilegais e promover a segurança
pública.
“A identificação de vendedores de materiais de metal usado ajuda a rastrear
a origem dos itens e a combater o comércio ilegal de metais roubados. O
metal costuma ser um alvo atraente para criminosos, que buscam lucrar
com o roubo de fios elétricos, placas de metal, grades, entre outros
produtos, o que pode representar riscos para o patrimônio público e privado
e causar muitos prejuízos financeiros”, explica.
“Identificar vendedores de metal usado pode ajudar reconhecer atividades
suspeitas, como a venda de materiais roubados, que podem estar ligados a
crimes mais amplos, como compra e venda de drogas ou outras atividades
ilícitas”, argumenta.
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