Conselho de Ética da Câmara vai ouvir secretário de Saúde nesta quarta
O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Jales marcou para o dia 26
de maio, próxima quarta-feira, o depoimento do secretário municipal de
Saúde, o médico Alexis Shigeru Kitayama, no processo contra o vereador
Elder Mansueli.
Foi uma queixa feita pelo secretário que motivou a abertura do processo
contra o vereador. Alexis acusa Mansueli de, durante uma transmissão ao
vivo no Facebook, constranger e intimidar um grupo de fiscais da
Vigilância Sanitária que visitavam o seu estabelecimento e outros
comércios no centro da cidade. Anexo ao pedido de abertura de processo
contra o parlamentar foi entregue um CD com as imagens da transmissão e
um Boletim de Ocorrência aberto pelas servidoras contra ele.
O secretário pede que Élder seja condenado à suspensão do seu mandato ou, no mínimo, uma advertência pública por escrito. Com base em, pelo menos, três artigos do Código de Ética.
A representação invoca principalmente o Artigo 3º do Código de Ética e Decoro Parlamentar, que diz que “Constituem faltas contra a ética parlamentar de todo o vereador, no seu exercício de mandato: comportar-se dentro ou fora da Câmara, por atos ou palavras, de forma atentatória à dignidade e às responsabilidades da função pública e atuar de forma nociva à imagem do Poder Legislativo em sua atividade política e social; ofender aos princípios da Administração Pública nos termos da Lei Orgânica do
Município; e desrespeitar a dignidade de qualquer cidadão bem como a
manifestação de vontade do povo jalesense”.
Logo depois do depoimento do secretário, o Conselho de Ética vai ouvir as
quatro servidoras citadas na representação. As oitivas começam às 13h30,
com intervalo de 30 minutos entre elas.
Depois, caso o vereador queira apresentar alguma testemunha, os
integrantes do Conselho também abrirá espaço para isso.
O jornal A Tribuna apurou que a condenação judicial sofrida por Elder
nesta semana por gato de energia não foi bem recebida na Câmara
Municipal e pode agravar a sua situação. Os dirigentes do seu partido
também não viram com bons olhos mais essa possível infração ao Código
de Ética. Até a tarde de sexta-feira, não havia sido protocolada mais
nenhuma representação contra o vereador, mas os comentários extra-
oficiais eram de que isso não estava descartado.
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