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Cáritas reúne gestores públicos para debater segurança alimentar

A convite da Cáritas Diocesana de Jales, gestores e servidores públicos de Jales,

Votuporanga, Santa Fé do Sul, São Francisco, Suzanápolis, Nova Canaã Paulista e

Pontalinda estiveram reunidos na última segunda-feira, 16 de outubro, na Escola

Vocacional para um Encontro Sobre Segurança Alimentar e Nutricional. Na data é

celebrado o Dia Mundial da Alimentação.

Esse Encontro faz parte do programa de atividades da Diocese de Jales relacionadas à

Campanha da Fraternidade 2023, promovida pela Igreja Católica no Brasil, que neste

ano tem como tema “Fraternidade e Fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de

comer” (Mt 14,16). E foi precedido do 1º Simpósio sobre Segurança Alimentar e

Nutricional, realizado no sábado anterior, com a participação dos membros dos

Conselhos Municipais de Segurança Alimentar (Comsea), nos municípios onde já

estão organizados.

O Encontro com gestores e servidores públicos sobre segurança alimentar e nutricional aconteceu na Escola Vocacional

Segundo o convite assinado pelo bispo diocesano, Dom Reginaldo Andrietta, o

evento teve como objetivo colaborar com a estruturação e atuação qualificada dos

Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA), e foram

convidados todos os prefeitos secretários, vereadores e servidores públicos dos 45

municípios de abrangência da Diocese.

As discussões foram orientadas pelo secretário municipal de Direitos Humanos e

Participação Popular de Araraquara, Marcelo Mazeta Lucas, que é membro da

Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, mestre em

Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente pela Universidade de Araraquara

(2020) e Pós-graduado em Segurança Alimentar e Nutricional pela UNESP (2018).

Dom Reginaldo destacou que está à disposição dos gestores para acolher novos

encontros e fomentar a criação dos Conselhos. “Me coloco à disposição, sem

qualquer vinculação religiosa porque nós temos uma capilaridade muito grande

nesses municípios e no que tange aos 45 municípios da Diocese de Jales. Quem

quiser colaborar, além de bispo, eu sou presidente da Cáritas e me coloco como

facilitador. Somos um país e um estado com tanta riqueza e tanta pobreza ao mesmo

tempo. Aqui estão forças vivas e vamos continuar nos articulando”.

Dom Reginaldo é o membro da Comissão Nacional Episcopal Pastoral para a Ação

Socio Transformadora da CNBB.

“Não queremos substituir a sociedade civil e menos ainda o poder público, mas no

que pudermos colaborar, estamos à disposição e sempre valorizando as iniciativas

próprias também”.

O secretário Marcelo Mazeta Lucas disse ao jornal A Tribuna que o principal

objetivo do Simpósio e do Encontro foi estruturar os Conselhos municipais, através

de um levantamento da atual situação e das dificuldades de implantação em cada

município.


O secretário municipal de Direitos Humanos e Participação Popular de Araraquara, Marcelo Mazeta Lucas, que é membro da Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, mestre em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente pela Universidade de Araraquara (2020) e Pós-graduado em Segurança Alimentar e Nutricional pela UNESP

“Entendemos que através da participação popular é que a sociedade vai de fato poder contribuir efetivamente na construção de políticas públicas, mas acima de tudo com a presença de representantes dos poderes públicos porque são eles que fazem a reserva

de recursos e implementam essas políticas públicas”.

Durante a troca de informações, foi possível concluir que os municípios estão em fases diferentes da implantação dos Conselhos.“Identificamos que exitem no mínimo tres fazer Os que tem, os que tem spo no papel e não acontecem e os que não tem nada e precisam do apoio para se organizar. O nosso objetivo foi colocar esses municípios para dialogar porque fica muito mais fácil conseguir recursos juntos, quem sabe através dos consórcios regionais”.

Segundo ele, os municípios precisam instituir quatro pilares para adesão ao Sisam

(Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), criar a lei orgânica

municipal, compor as Câmaras Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional

(Caisan), os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e o plano

municipal.

“Nenhum dos municípios que estavam aqui venceram esses quatro pilares, mas

percebemos que eles estão com muita boa vontade para buscar efetivar isso nos seus

territórios”.

Uma das propostas foi fazer um levantamento de qual fase se encontra cada

município da região para fomentar a progressão para a finalização de todo o processo.

Uma nova reunião deve acontecer em dois meses.

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