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ATENÇÃO PECUARISTAS: Vacinação contra Aftosa vai até o dia 31 de maio



A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e

Abastecimento (SAA) informa que a campanha de vacinação contra a febre aftosa no

Estado de São Paulo em 2023 já começou. Diferente da campanha de 2022, nesta

etapa deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias, o que

corresponde a 11 milhões de animais.

O prazo para imunização do rebanho se encerra no dia 31 de maio e o produtor rural

tem até o dia 7 de junho para declarar a vacinação e atualizar o saldo do rebanho de

bovinos e bubalinos e demais espécies (suínos, caprinos, ovinos, equinos e outros),

através do sistema informatizado de gestão de defesa vegetal e animal (GEDAVE). A

vacinação contra a febre aftosa de outros animais é proibida.


Mesmo antes do início da campanha, as equipes da Defesa Agropecuária percorreram

os estabelecimentos que comercializam a vacina para verificar, além do estoque

existente, as condições de armazenamento e temperatura. Durante o mês da

campanha vão a campo fiscalizar, de modo amostral, as vacinações. Nesse

procedimento realizam a verificação da documentação de compra das vacinas, a

conservação do produto, o número de animais, a aplicação da vacina e as boas

práticas de manejo.

Na realização de atividades externas, a atenção dos médicos-veterinários da Defesa

Agropecuária estará focada na investigação epidemiológica para certificar a ausência

de qualquer sinal de doenças em animais suscetíveis à febre aftosa. Da mesma forma

o criador deve inspecionar seus animais e informar imediatamente o serviço

veterinário oficial a ocorrência de qualquer enfermidade no rebanho.

A Febre Aftosa é uma enfermidade causada por vírus e é uma das doenças

infecciosas mais contagiosas dos animais e acomete animais biungulados (de casco

fendido) como bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. Esta doença pode

acometer rapidamente criações inteiras porque o vírus se dissipa pelo contato entre

animais doentes e susceptíveis, e pode contaminar o solo, água, vestimentas,

veículos, aparelhos e instalações. Até o vento pode transportar o vírus. A doença

atravessa fronteiras internacionais por meio do transporte de animais infectados e da

importação de produtos de origem animal (principalmente carne com osso)

Atualmente, a doença está ausente no país (última ocorrência: 2006 – MS e PR), mas

a Condição Zoossanitária País Livre de Aftosa é composta pela zona livre sem

vacinação em SC e RS, e uma zona livre com vacinação nos demais estados,

incluindo São Paulo.

A febra aftosa pode atacar animais domésticos: bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e

caprinos e Animais silvestres, como javalis, capivaras, cervídeos, bisão, búfalo

africano, elefantes, girafas, lhamas, alpacas, camelos bactrianos.

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