Andrea Moreto solicita à Prefeitura informações sobre Emeis e crianças autistas
A vereadora Andrea Moreto (Pode), em requerimento, questionou a Prefeitura qual é o número de vagas oferecidas em cada Emei e qual a faixa etária das crianças.
Moreto comentou o requerimento: “Seria de muita importância voltar a funcionar a Emei Rosilene porque temos aumento de demanda que há muito tempo não tinha. É preciso ver se tem planejamento nas Emeis de todo o município, porque os bairros cresceram”.
O vereador Riva Rodrigues (PP) falou sobre a propositura: “Os loteadores quando da implementação de seus loteamentos, eles doam terrenos para a Prefeitura. Em vez de o loteador doar terrenos, pega o valor desses terrenos e faz uma creche ou uma ESF, sabemos que, muito provavelmente, vai ter demanda. Depois a Prefeitura vai ter que colocar os funcionários, mas ter a estrutura predial já é um grande passo. Acho que poderíamos fazer essa solicitação, assinada pelos dez vereadores, ao Conselho de Desenvolvimento Urbano para quando aprovar novos loteamentos”.
A parlamentar indagou a Prefeitura quantas crianças estão em lista de espera por vagas, qual é o gasto mensal de cada escola, entre outras questões.
CRIANÇAS AUTISTAS
Em outro requerimento, a vereadora questionou a Prefeitura se as Emeis de Jales exigem laudo médico dos responsáveis para atender crianças com autismo.
A parlamentar explicou que recebeu informações de que há crianças autistas, deficientes visuais e com síndrome de Down que são matriculadas em escolas municipais, mas não há profissionais capacitados para o atendimento essencial. Segundo a vereadora, há crianças em salas de aula lotadas que tapam os ouvidos, não se comunicam e têm dificuldades para se alimentar. Moreto destacou que, de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13146/2015), é dever do Poder Público assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
Moreto falou sobre a propositura: “Eu já questionei o Executivo sobre a criação de um centro de atendimento a crianças com síndromes e autismo. Hoje, temos uma demanda grande nas Emeis de crianças, principalmente, com autismo. Não temos neuropediatra na rede. Sem o laudo, a criança não consegue o acompanhamento na sala de aula, ela precisa ser laudada. Como demora o diagnóstico, a escola encontra dificuldade para atender essas crianças, elas têm que ter atendimento diferenciado”.
Andrea Moreto indagou à Prefeitura como é realizado o atendimento especializado nas escolas e se há no Município algum programa de direcionamento imediato ao clínico especializado, caso os profissionais da Emei constatem sintomas de autismo nos alunos.
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