Jales recebe o Circuito Sesc de Artes no fim do mês de março
No último do domingo do mês de março, dia 31, Jales irá receber nas mediações da Praça João Mariano de Freitas, a conhecida Praça do Jacaré, o Circuito Sesc de Artes 2019. O evento marca o início das comemorações do aniversário de 78 anos de Jales.
O projeto cultural percorrerá 121 cidades do estado de São Paulo, com 14 roteiros, possuindo 490 artistas e 1.000 apresentações. Tem como finalidade um encontro de linguagens em vivências, espetáculos e oficinas que vão até o público com atividades totalmente gratuitas e livres para todas as idades.
Promovido pelo Sesc de São Paulo, o evento tem parceria com as prefeituras e sindicatos do comércio. Por um dia, uma praça, rua ou espaço público das cidades se transformam em um polo de arte e cultura, com exibições de circo, dança, música, teatro, cinema, tecnologia e artes, literatura e artes visuais.
Jales está inserida no Roteiro 9 do Circuito, no qual engloba as cidades do Sesc de São José do Rio Preto (Tanabi, Fernandópolis e Jales), Sesc de Jundiaí (Atibaia, Bragança Paulista e Joanópolis) e Sesc São José dos Campos (Paraibuna, Ubatuba e Caraguatatuba).
“As apresentações vão contemplar todas as idades e acontecerá das 16 às 22 horas. Todos estão convidados a participar”, disse o diretor de Turismo da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo de Jales (SMECT), Luiz Carlos Gonzaga.
ATIVIDADES
No dia 31, Jales receberá o Circuito Sesc de Artes na Praça João Mariano de Freitas das 16h às 22h, e serão realizadas as seguintes atividades:
MÚSICA – Mahmundi (RJ)
A cantora e compositora vem construindo uma sonoridade própria com elementos de eletrônica, indie pop, MPB e uma voz característica. Depois de lançar dois EPs e um disco independente, em que se destacaram as canções "Vem (Selah)", "Calor do Amor" e "Eterno Verão", atualmente, ela divulga o álbum "Para Dias Ruins", que vai do charme carioca à bossa nova.
TEATRO – “Água Doce”, Cia. da Tribo (SP)
Com atores e bonecos, o espetáculo lembra o mito da Iara e os seres das comunidades ribeirinhas, como a Cobra Grande e as Três Marias. Na história, Abaré se aventura pelos rios para encontrar sua irmã, Iara, com o objetivo de recuperar águas poluídas e dar nova vida a peixes e outros animais. Vinda de uma grande cidade, a companhia explora a cultura regional em diálogo com a vida urbana em seus trabalhos.
DANÇA – “Oficina de Dancehall”, NG Coquinho (SP)
A equipe de dançarinos, DJs e cantores convida o público a compartilhar a pista e conhecer essa dança e música típicas da Jamaica. O estilo nasceu no fim dos anos 1970 na Jamaica como um subgênero do reggae, mas evoluiu com os elementos eletrônicos e digitais, ficou mais acelerado e se aproximou do raggae e até mesmo do rap.
CIRCO – “Trixmix Cabaret”, Trixmix (SP)
O elenco do coletivo Trixmix se inspira nos antigos cabarés europeus para apresentar um show de variedades com clima da Belle Époque. Os números incluem técnicas de circo, teatro, mágica, dança, humor, poesia e música ao vivo, em um espetáculo que vai encantar o público de todas as idades.
TECNOLOGIAS E ARTES – Brinquedos de Montar e Animar, Estúdio Dupla (SP)
Combinando arte manual e a tecnologia do corte a laser, a oficina convida os participantes a criar personagens em três dimensões com peças pré-cortadas pelos arte-educadores, que são ilustradores e animadores. Depois da montagem, as criações são fotografadas para produção de pequenas animações em stop motion, com aplicativos fáceis e gratuitos que podem ser instalados nos smartphones do próprio público.
ARTES VISUAIS – “Pomporom-Pompom!”, Ateliê Luthieria Poética (SP)
A partir de pompons de lã, os participantes da oficina poderão criar vários objetos, com orientação dos arte-educadores: capa para banquinho, pequenos tapetes, acessórios, chaveiros e até mesmo monstrinhos e personagens.
LITERATURA – Intervenção objetos poéticos, Selma Maria Kuasne (SP)
Você já viu um tamanco manco? Ou uma lata de cabeça pra baixo que vira um vira-lata? Aos participantes da atividade, a artista e escritora propõe um olhar poético e lúdico sobre o entorno e o cotidiano para reinventar nomes dos objetos e palavras da língua portuguesa em trocadilhos visuais e tridimensionais.
CINEMA – “Cinema em Realidade Virtual”, parceria com a Mostra Internacional do Cinema de São Paulo
O público é convidado a experimentar a tecnologia imersiva que vem abrindo possibilidades de linguagens de cinema e novas formas de contar histórias. Será apresentado um panorama da produção recente com filmes curtos que exploram novos caminhos para a experiência em VR (“virtual reality” / realidade virtual).