Jales pode ganhar um pólo do SENAI para qualificação de mão de obra
Uma parceria entre a Prefeitura de Jales e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), com apoio da Associação Comercial e Industrial de Jales (Acij), poderá viabilizar capacitação e treinamentos para qualificação em mão de obra voltados ao setor industrial e comercial do município.
A boa notícia foi discutida em reunião realizada no gabinete do Paço Municipal, na última segunda-feira, 12 de março, com a presença do diretor e do coordenador do SENAI - Votuporanga, Cesar Ferraiolo Batista e Silvio Ronei Marchetti, respectivamente; presidente da Acij, Leandro Rocca Lima; secretário e o chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Mobilidade Urbana, Nilton Suetugo e Wellington Lima Assunção, respectivamente; o secretário de Fazenda, Nivael Brás Renesto; e o procurador geral do município, Pedro Manoel Callado Moraes.
Há anos o SENAI tenta implantar um polo com cursos no município para oferecer qualificação profissional à comunidade, mas ainda não tinham obtido êxito. O prefeito Flávio Prandi Franco, o Flá, reconhecendo a demanda do mercado e a importância do fortalecimento do setor industrial de Jales, para que haja a ampliação da oferta de empregos e de oportunidades de geração de renda, ressaltou que apoia a iniciativa e deu o aval para que o projeto se concretize.
Um levantamento feito pelo SENAI mostra que Jales possui 1.642 estabelecimentos industriais de pequeno, médio e grande porte, o que demonstra a necessidade em mão de obra qualificada.
De acordo com as exigências do SENAI, a Prefeitura precisaria ceder um local com aproximadamente mil metros quadrados para a instalação do polo, espaço que já está sendo levantado pelo secretário de Planejamento, Nilton Suetugo. Neste local, que precisará ser amplo, serão instalados os equipamentos voltados às indústrias que já estão instaladas no município e as que se instalarão futuramente, já que os cursos também serão uma espécie de reciclagem àqueles trabalhadores que já atuam nas áreas, mas que podem estar defasados com as tecnologias atuais.