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Grávida que teve 70% do corpo queimado morre no HB. Mulher cozinhava com álcool


Morreu na manhã desta terça-feira, 7, a grávida de 26 anos que teve 70% do corpo queimado por álcool enquanto esquentava comida em um fogareiro improvisado, na casa onde vivia com o marido, na Vila Ercília, em Rio Preto. Ela estava internada desde o dia 15 de janeiro, quando aconteceu o acidente. O bebê também não resistiu.

A dona de casa Francilene dos Santos Silva da Penha utilizava álcool para cozinhar porque o botijão de gás estava vazio, conforme relatou o marido, Adailson Alves Rocha Júnior, após o acidente. Na ocasião, ele disse que tirava um cochilo no momento que o fogo atingiu a mulher. "Acordei com ela gritando por socorro. Só deu tempo de pegar um balde de água e jogar para apagar o fogo", afirmou.

Depois disso, a jovem foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhada ao Hospital de Base de Rio Preto. Segundo informou o HB, na ocasião, Francilene teve 70% do corpo queimado, e deveria ser transferida ao Hospital Padre Albino, de Catanduva, que tem uma ala especializada em queimados. O estado de saúde da paciente, no entanto, era muito grave e a transferência não era possível naquele momento.

A jovem estava grávida de 17 semanas quando foi internada. Ela permaneceu sedada e respirando com ajuda de aparelhos, enquanto era acompanha pelas equipes de cirurgia plástica e obstétrica. O bebê não resistiu e morreu antes da mãe, na última segunda-feira, 6, com 20 semanas.

Após a morte do bebê, Francilene teve febre e hipertensão. Às 6h20 desta terça, morreu após uma parada cardiorrespiratória. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto, para, posteriormente, ser liberado à família. Ainda não há informações sobre o horário e local do velório e enterro.


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