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Macacos são achados mortos em Rio Preto e suspeita é de febre amarela


Mais três macacos foram encontrados mortos em São José do Rio Preto (SP), um deles nesta segunda-feira (23), e uma das suspeita para a causa da morte é a febre amarela. Dois deles foram recolhidos no bairro Cidade Jardim, e um no São Deocleciano. Os animais passarão por exames para confirmar a morte.

Enquanto isso, em Rio Preto, a Secretaria de Saúde está coordenando o que ela mesma chama de “fase de atenção”, uma força-tarefa contra a febre amarela, que também conta com a ajuda da vigilância estadual e federal. Em Rio Preto e outras 11 cidades do noroeste paulista, macacos mortos, alguns com suspeita e outros com confirmação da doença foram encontrados.

Em todo Estado, 24 macacos morreram com confirmação de febre amarela.

Quatro pessoas morreram com a doença no Estado desde o ano passado, um homem de 38 anos, morreu em Bady Bassitt (SP) por causa da doença. “10% das pessoas que tiveram a febre amarela tiveram comprometimento do fígado, órgão importante para o organismo e pode ter hemorragia”, afirma a diretora de imunização da Secretaria de Saúde Eliana Sato.

A febre amarela é bem mais comum em áreas de mata. Nesses lugares quem transmite a doença, tanto para humanos quanto para macacos, é o mosquito hemagogus. O grande risco é que, nas cidades, o mosquito Aedes aegypti pode ser o transmissor. Um único macaco ou uma pessoa contaminada na área urbana já é o suficiente para que a transmissão aconteça.


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