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"Raio X" da Santa Casa de Jales pode ajudar na reclassificação do hospital


A provedoria da Santa Casa de Jales espera que a avaliação prometida pela Secretaria de Estado da Saúde ajude na reclassificação do hospital para Estratégico. A esperança é que os avaliadores comprovem os resultados da boa administração e concedam a promoção.

Atualmente, a Santa Casa de Jales está com a mesma classificação que a de Santa Fé do Sul (Apoio), mas almeja a elevação para o mesmo patamar que a de Fernandópolis, tendo em vista os bons serviços e a boa administração financeira. Pela condição atual, o hospital recebe R$ 44 mil, mas no nível superior passará a receber quatro vezes mais, ou seja, R$ 160 mil.

“Aqui não tem falcatrua, desvio de dinheiro nem mutreta. Aqui a administração é séria e essa vistoria é a oportunidade de mostrarmos isso para a Secretaria de Saúde”, disse o provedor José Devanir Rodrigues, o Garça.

Jales Notícias - Garça

“A de Santa Fé do Sul recebe os R$ 40 mil porque está em dificuldades, mas, como nós estamos com as contas em ordem, eles acham que nós não precisamos. Ou seja, punem quem tem boa administração. Se passarmos para Estratégico, recebermos R$ 160 mil a mais, já que não estamos recebendo nada”, completou.

Todos os hospitais do Estado de São Paulo que possuem convênio com o SUS e recebem recursos estaduais estão submetidos à avaliação chamada pelo governo de Raio X. A data para a vistoria ainda não foi definida, mas se sabe que a Santa Casa de Jales foi sorteada junto com outros três hospitais para passar pela avaliação de uma comissão da Secretaria de Saúde.

CRITÉRIOS

A Avaliação de Desempenho será feita através de indicadores e será composta por cinco tópicos principais: Plano Diretor e Operativo, Institucional, Assistencial, Econômico/Financeiro e Administrativo.

No momento da visita serão solicitados documentos como os balanços patrimoniais de 2013, 2014 e 2015 e o controle de "custos por absorção" em cada setor do hospital, incluindo centro cirúrgico, centro obstétrico, pronto-socorro, consultas médicas, UTI, além da relação de funcionários por leito.

A comissão da Secretaria irá perguntar sobre taxa de ocupação, média de permanência dos pacientes, pacientes por leito / mês, cirurgias por sala, taxa de suspensão de cirurgias e motivos, existência de Núcleo Interno de Regulação, solicitações feitas à central de vagas estadual (Cross) indicadores de infecção hospitalar, taxa de mortalidade institucional, incidência de quedas de pacientes e índice de rotatividade de leitos, além de outros dados.

A instituição terá de informar à Secretaria, por exemplo, indicadores detalhados sobre as internações de média e alta complexidade, produção ambulatorial e faturamento SUS, bem como às metas estipuladas. O número de AIH apresentadas, entre muitos outros.

Já em relação ao administrativo, a Secretaria irá perguntar aos hospitais sobre contratos mantidos com terceiros, a exemplo de limpeza, segurança, lavanderia e laboratório, e sobre como é feito o monitoramento. Também solicitará informações sobre sistema de controle de estoque, de recebimento de medicamentos e materiais, percentual de descarte de estoque vencido, entre outros.

Segundo a Secretaria de Saúde, o objetivo do programa é conhecer a fundo como essas instituições estão organizadas internamente para atender à população, como estão lidando com a questão econômico-financeira e qual a qualidade da assistência oferecida. Tudo por meio de levantamento a ser realizado, incluindo análise de indicadores.


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