Árvores secas na avenida Francisco Jalles preocupam secretaria e devem ser erradicadas
A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente de Jales e a Polícia Ambiental de Jales vistoriaram árvores que estão plantadas no canteiro central da Avenida Francisco Jalles. A ação aconteceu na sexta-feira, dia 22 de maio.
A secretária de Meio Ambiente Silvia Andreu Avelhaneda Pigari e o 1º Sargento PM Edvaldo Boneto estiveram nas proximidades do trevo que liga a Avenida Francisco Jalles com a Avenida Paulo Marcondes para vistoriar as espécies arbóreas do tipo Pinus Pinaster, mais conhecido como Pinheiro Bravo, que apresentam caraterísticas de secas de galhos em estágio avançado.

A presença da Polícia Ambiental de Jales naquele local se deu por solicitação da própria secretária de Agricultura e Meio Ambiente, para que pudesse ser descartada qualquer hipótese de morte das espécies por crime ambiental causado por produtos químicos ou roletamento dos troncos.
Segundo Silvia Andreu, “a causa provável da seca dos galhos que se pode constatar nas árvores é a presença de insetos da espécie coleóptero, que agem como vetor de outra praga, o nematoide. O coleóptero, espécie de percevejo, ataca a parte superior das árvores, ou seja, os ramos mais finos, injetando neles seus ovos e com eles os nematoides”.
Os nematoides são vermes parasitas microscópicos (imperceptíveis a olho nú) que sugam a seiva da planta (xilema) e posteriormente descem até suas raízes, causando descoloração e murchamento das folhas, até a morte total da planta. O controle se dá no início do ataque com a poda total da copa ou eliminação das plantas atacadas. Em países onde o cultivo do Pinus é em escala comercial, o controle do percevejo e do nematoide acontece desde 1.999 e é considerado de extrema necessidade, devido ao quão avassalador é o ataque dessas pragas.
A Secretaria Municipal de Agricultura comunica que repassará ao Ministério Público do Estado de São Paulo, até a próxima semana, a necessidade de erradicação dessas espécies e a substituição no local por outras espécies arbóreas adequadas. “Essas árvores estão plantadas no canteiro central de uma das principais avenidas da cidade, muito movimentada, e com a possibilidade de queda, representam perigo aos pedestres e condutores de veículos que passam pelo local”, disse Silvia.
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